Um fator importante para seu sucesso é o ritmo de realização das tarefas que você se determina a fazer. Vejam o exemplo antológico citado no livro Return of Ambition, de Nicolai Chen Nielsen e Nicolai Tillisch: O aluno pergunta a seu mestre Zen quanto tempo vai demorar para ele atingir a iluminação. O mestre Zen responde: – “Dez anos.“ O aluno replica: “Mas se eu trabalhar o dobro e meditar o dobro do tempo?” O mestre responde: “Vinte anos”. Explica tudo! A ideia é não tentarmos fazer mais do que conseguimos administrar. Por mais concentrados que estejamos nos resultados, você não precisa fazer tudo, em todas as frentes, para ser bem-sucedido.
Recaímos ao desafio maior de selecionar e dar prioridade aos itens de sua lista de objetivos. Não devemos ir com muita sede ao pote da vida. Devemos especificar bem nossos objetivos e traçar o plano para atingi-los. Não nos deixemos levar por falsas expectativas. O dimensionamento dos objetivos deve se ater às nossas capacidades e limitações físicas. Não podemos dizer que seja total sucesso ficar milionário e, junto, ganhar de brinde um problema no coração e a desestruturação da família. Se houver muita empolgação e ambição, as exigências exageradas auto impostas prejudicarão o resultado final. Cabe o lembrete: o indicador dominante não é dinheiro, fama e assemelhados. É a tal felicidade.
Trabalhar com uma lista de tarefas explicita o que você pretende fazer. Tem coisas rotineiras como pagar a conta de luz ou renovar a carteira de motorista. Mas o exercício de identificar e analisar pode e deve ser estendido para pensar nas tarefas e atividades que vão compor o plano para engrandecê-lo como pessoa e como profissional. Aí está a grande arte.
Deixemos um comentário de Montaigne para reflexão: “Erra igualmente o arqueiro que ultrapassar o alvo quanto aquele que não o alcança.”